ESCRITORES

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Augusto dos Anjos, o poeta do hediondo - As Expressões do EU

Augusto dos Anjos é, sem dúvida, um dos mais singulares poetas brasileiros. Sua poética parece ter surgido por meio de geração espontânea, uma vez que aparentemente não apresenta qualquer similaridade com obras que lhe foram contemporâneas, ou com qualquer outra que a tenha precedido - e muito ainda há de ser questionado quanto ao fato de ter produzido legítimos herdeiros.
O título do único livro publicado pelo autor parece deixar indícios sobre essa condição - era uma expressão pura e simples do Eu do poeta. Ou não.
Tendo como influências declaradas as ideias contrastantes de Haeckel e Schopenhauer, o autor utiliza-se dos vocabulários científico e filosófico, que não encontram precedentes em poesia, para versar não sobre um "eu" específico, mas sobre o "eu" coletivo e, não por acaso, sua obra costuma ser comparada [à parte questões de forma] à do gigante francês Baudelaire, tendo ambos pintado uma ameaçadora sociedade em mudança e aberto o caminho para o Moderno [...]



Eu, Estranho Personagem, da série Tela Brasil, registra fatos da vida do poeta Augusto dos Anjos, que morreu de pneumonia aos 30 anos de idade, e analisa a única obra que deixou, o livro "Eu". O documentário foi produzido e veiculado na passagem dos 95 anos de morte do poeta, que ocorreu em 12 de novembro de 1914.

2 comentários:

Unknown disse...

Gosto muito dos poemas de Augusto dos Anjos.
Uma das que mais gosto é "Terra Fúnebre".

Gilce Veríssimo disse...

Adorei seu blog.Vou voltar,claro!
Abração