[...] Cabe ressaltar que este não é só um memorial familiar. Marcia Tiburi faz um trabalho de invenção com a língua, com o estilo, para reconstruir nos labirintos da linguagem um mosaico familiar. Ressalte-se também a aguda busca de uma imagética para retratar as ruminações filosóficas do narrador.
Marcia Tiburi constrói um romance enigmático, tocante, cheio de afeto e reflexão. A trajetória do narrador em busca de suas origens é também a trajetória de todos nós na busca dessa “estranha ideia de família”.
Por Donizete Galvão na [ORELHA DO LIVRO].
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Atam-se os fios, e emerge o saber, os fragmentos se unem, compondo o mosaico de que se faz o rosto desenhado. Emerge também um romance, tão soberto, enigmático e inquietante quanto os que o antecederam. Mas não menos inovador, desafiante e radical. Marcia Tiburi já mostrou, e agora mostra de novo, o rosto com que ocupa um importante lugar na ficção brasileira contemporânea.
Leia o texto de apresentação de Regina Zilberman para Era Meu Esse Rosto em [FILOSOFIA CINZA]
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