Encoberta pelas cinzas vulcânicas do Vesúvio, a excitante vida (sexual) de Pompeia permaneceu preservada durante séculos. Longe dos olhares dos moralistas e dos conservadores, mantiveram-se obras e objetos que demonstram como o povo romano se relacionava com sua sexualidade. Estes achados fizeram com que durante muitos anos os romanos fossem vistos como devassos. Mas a verdade é que eles compreendiam o sexo como algo natural e divino.
Muitas das imagens, hoje nos museus, anteriormente estavam presentes nas ruas e nas casas das pessoas nas mais diferentes classes sociais de Pompeia. Ao contrário do que os primeiros estudiosos pensavam, os romanos não faziam mais sexo do que as pessoas na atualidade. A diferença estava no valor que o sexo possuía em suas vidas.
A arte erótica presente em Pompeia muitas vezes obrigou historiadores a reverem seus conceitos sobre a presença feminina. A mulher nua não era apenas retratada como uma divindade mitológica, mas também como um indivíduo praticante de sexo livremente. Há também teorias que afirmam que as relações sexuais eram desprovidas de afetividade, sendo muitas vezes comerciais - com profissionais tanto do sexo feminino quanto masculino – ou com os próprios escravos. Homens e mulheres faziam uso de todos esses serviços.
Para ler o texto integralmente, acesse:
[obviousmag.org/archives/pompeia_a_vida_sexual_na_antiguidade.html]
“Não há de que se envergonhar. Afinal, há alguns milhares de anos que amamos desvairadamente de todas as formas registradas ou não no Kama Sutra e nos murais de Pompeia. (...) E, embora o que se passa na cama seja segredo de quem ama, nunca houve segredo mais repartido que esse em todos os tempos e culturas.” Affonso Romano de Sant’Anna ao comentar os escritos eróticos de Carlos Drummond de Andrade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário