ESCRITORES

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Poemas Eróticos de Carlos Drummond de Andrade

Guardados durante anos, os poemas eróticos de Carlos Drummond de Andrade estão reunidos nesta excepcional coletânea. O Amor Natural é uma obra inquietante, pois revela uma face nova, mais despojada, porém extremamente fascinante, do poeta. São textos repletos de vida e sensualidade, onde o autor se introjeta ao mesmo tempo em que se expõe, desbravando o corpo enquanto busca, na fluidez e sensualidade da linguagem, a própria nudez da alma.
Quase todos os poemas encontrados aqui são inéditos, à exceção de uns poucos publicados em revistas eróticas durante a década de setenta. Apesar de muitos deles terem servido de base para uma tese sobre o erotismo drummondiano, o autor optou por guardá-los em segredo, confiando a seus herdeiros a tarefa de publicá-los após sua morte.
Embora o senso de humor e a leveza — traços marcantes do estilo do autor — estejam presentes em toda a obra, o elemento mais forte é, sem dúvida, a paixão, a sensualidade à flor da palavra. Como define Affonso Romano de Sant’Anna, as palavras às vezes copulam semanticamente, e o que encontramos nestas páginas é o êxtase poético de um autor que, ao mergulhar fundo em suas próprias sensações, desnuda também o leitor, que se vê frente a frente com suas próprias contradições ao pensar nos limites entre o erótico e o pornográfico, o sexo e o amor.
[trecho da orelha do livro "O amor natural". Rio de Janeiro: Record, 1992]

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VÍDEOS: [O AMOR NATURAL-1], [O AMOR NATURAL-2]

4 comentários:

ANTONIO NAHUD disse...

Um livro delicioso.
.
Cumprimentos cinéfilos.

O Falcão Maltês

disse...

Como um homem pode ser assim tão completo, não é mesmo?! Dizer coisas bonitas, profundas, carinhosas, verdadeiras e... eróticas! Adorei! Bjo!

Alexander disse...

Olá, Luiz.

Já estive com a Lívia em Ouro Fino, uma pequena e aconchegante cidade mineira. Quanto ao Drummond, ainda temos muito que aprender com sua poesia, não é mesmo?

Abraços e grato pela presença!

Guará Matos disse...

Drommond em vários estilos, da poesia à alcova.
Sempre Drommond.

Abraços.