Aos 93 anos, Sebastião Biano lembra de histórias da infância e revê momentos importantes de sua trajetória musical. O músico fala do sucesso Pipoca Moderna, que ganhou letra de Caetano Veloso, e explica como é feito o pífano, instrumento que produz até hoje. Relembra os tempos de miséria com a família e da trajetória de Alagoas até Pernambuco. A gravação de seu primeiro CD em 1972 e a Banda de Pífanos de Caruaru são outros assuntos.
Vídeo publicado em 31/10/2012 pela TV Cultura - Programa Ensaio.
"O selo SESC lançou em 2015 o primeiro disco solo de Sebastião Biano, legítimo representante da cultura brasileira. Mestre Biano, como é conhecido, é o único remanescente da formação original da clássica Banda de Pífanos de Caruaru, formada no agreste pernambucano. Ele já ultrapassou a casa dos 90 anos e toca o pífano desde menino na bandinha que reunia o pai, tios e irmãos.
Sebastião Biano e seu terno esquenta muié reúne 18 temas de autoria do alagoano de nascimento, como os famosos “A briga do cachorro com a onça” e “Pipoca Moderna”, que ganhou letra de Caetano Veloso. Junto com Biano estão Filpo Ribeiro (viola e rabeca), Eder “O” Rocha (zabumbateria), Renata Amaral (baixo) e Júnior Caboclo (pífano), subvertendo a formação original de banda de pífanos e emprestando contemporaneidade aos deliciosos temas. Participação ainda de Naná Vasconcellos.
Os temas são entremeados pela fala do músico que tem muitas histórias pra contar, como a do dia em que tocou, apavorado, para o rei do cangaço Lampião, ou de como a pipoca “que saiu muito grande e bonita”, inspirou a sua composição mais famosa."
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