Narrada pelo protagonista, o adolescente Alex, esta brilhante e perturbadora história cria uma sociedade futurista em que a violência atinge proporções gigantescas e provoca uma resposta igualmente agressiva de um governo totalitário. A estranha linguagem utilizada por Alex - soberbamente engendrada pelo autor - empresta uma dimensão quase lírica ao texto. Ao lado de "1984", de George Orwell, e "Admirável Mundo Novo", de Aldous Huxley, "Laranja Mecânica" é um dos ícones literários da alienação pós-industrial que caracterizou o século XX. Adaptado com maestria para o cinema em 1972 por Stanley Kubrick, é uma obra marcante: depois da sua leitura, você jamais será o mesmo.
Leia trecho do livro: [www.editoraaleph.com.br.pdf]
Stanley Kubrik, nascido em 1928 nos Estados Unidos e falecido em Março de 1998, um dos mais polêmicos diretores de cinema, tornou a sua versão filmada a partir do livro de Anthony Burgess um clássico. Hoje em dia, o nome "A Clockwork Orange" é imediatamente associado ao filme, e não ao livro em que se baseou a obra. Em sua filmografia constam: Lolita (1962), 2001: Uma Odisséia no Espaço (1968), O Iluminado (1980), Nascido Para Matar (1987), De Olhos Bem Fechados (1999- lançado após a sua morte) entre outros.
Na sua versão de "A Clockwork Orange", Kubrik se concentra na importância da linguagem muito menos que Anthony Burgess, e se direciona ao impacto da imagem e da violência como temas centrais. Leia mais...
Leia resenha crítica: [www.cranik.com/laranjamecanica.html]
3 comentários:
Boa referência, Luiz. Já vivemos um presente violento. Abraços
Olá, tenho feito uns trabalhos no norte de Minas, nas beiradas do São Francisco, tudo, menos o calor, tem sido uma alegria para mim!
Encontrar seu blog é muito interessante!
Um abraço,
Yara
Engraçado tenho este livro na versão em Espanhol "La Naranja Mecánica" e nunca o li. Não, por preguiça. Mas porque tenho livros acadêmicos que consomem meu tempo literário. rs
Enfim, assisti ao filme dia desses e achei que as cenas de violência de um requinte... Mas ainda preciso ler este livro.
Abraços,
Islayne
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