ESCRITORES

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As Mulheres de Charles Bukowski

Transgressor nato, poeta e ficcionista de enorme talento, seus livros são verdadeiros clássicos da contracultura. Sua prosa espanta, paradoxalmente, pelo lirismo e pela violência. Mais do que um autor pós beat, Bukowski é único e sua obra é um longo e poderoso grito de dor. O romance “Mulheres” foi lançado originalmente em 1978 e, depois de ser publicado pela primeira vez no Brasil em 1984, ficou décadas fora do mercado. Felizmente, agora ele está de volta.



Publicado em 1978, Mulheres, o terceiro romance de Bukowski, é a essência de sua literatura: com o velho Chinaski, ele sintetiza a alma de todos aqueles que se sentem à margem. Escrevendo em prosa, Bukowski poetisa a dureza da vida e nos dá uma pista: “ficção é a vida melhorada”.

CONTINUE A LEITURA EM: 
[As mulheres de Bukowski], [Bukowski - Mulheres]

LEIA UM TRECHO EM:
[www.lpm.com.br/livros/Imagens/mulheres_bukowski_2011.pdf]


CHARLES BUKOWSKI: [VIDA & OBRA], [L&PM WEBTV]


4 comentários:

nina rizzi disse...

Luiz, eu adoro, adoro o velho Buk. Olha só um trecho do prefácio de minhas "Notas Capitais":

Eu sou beatnick mesmo sem querer ser, as minhas condições, meu meio social e até minhas atividades me fazem assim. Não! eu estou longe de ser beat, primeiro porque não vivo nos EUA numa época já passada, E principalmente porque eles são os possuidores e eu apenas uma possuída. Despossuída. Estou mais pra bukowiskiana... Os beats são (ou foram) rapazes bem alimentados da repulsiva classe média branca.Os beats não tinham trabalho fixo, mas não precisavam já que tinham seus pais ricos, além de praticar atividades ilícitas que eu não me atrevo: rapar os bolsos de bêbados, traficar drogas... não posso roubar um dos meus! Eles preocupavam-se muito mais em desfrutar experiências psicodélicas em parcerias fraternas (envolvendo sexo ou não)... e eu não suporto experiências coletivas, devido à solidão que desenvolvi ao longo dos anos. Pelo tipo de vida excluída que sempre levei e também por não ter muita escolha. Enquanto eles ouviam jazz e se drogavam com ácidos em festas coletivas eu, assim como Bukowski, ouço música clássica (não que não goste do jazz, mas a música clássica é pra toda hora) em quartos imundos e fedidos, bebia qualquer coisa bem ordinária, e a companhia era no máximo de uma mulher. Além do mais os beats traziam para si uma bandeira revolucionária e eu não posso carregar nenhuma bandeira, já que não consigo administrar minha própria existência. Não posso construir um outro mundo, no máximo fazer deste aqui um pouco melhor. tentar sobreviver. [...]

Bem, seja indulgente... escrevi isso há mais de dez anos... risos...

Um beijo, querido, e bom domingo :)

Lívia Azzi disse...

Sempre com dicas irresistíveis...

Um beijo.

Guará Matos disse...

Um forte abraço em você. Estou excluindo hoje e já esse blog. Conto contigo nos seguintes endereços: www.abordagenseimpressões.com (Site) e no http://abordagenseimpressoes.com/press (Blog Wordpress).
Gostaria de lembrar que para eu comentar é preciso que espaço para comentário tenha a opção “nome e url”.
Valeu mesmo e vamos recomeçar.

Solilóquio ao longe disse...

Olá!

Seu blog é maravilhoso... tanto conhecimento
agregarei-me deste espaço...
É uma prazer seguir-te!

Um grande abraço de alma!