ESCRITORES

ESCRITORES

A dramaturgia aclamada e provocadora de Nelson Rodrigues

Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico”. Assim se definia o dramaturgo, jornalista e escritor Nelson Rodrigues.

Um dos nomes que mais influenciou a produção cultural brasileira, foi o responsável por inúmeras peças, romances e uma infinidade de contos e crônicas – muitas delas dedicadas ao futebol, sua grande paixão. Todo esse material refletia de maneira inteligente e ousada os valores da classe média urbana. Dono de um talento singular, utilizava uma linguagem capaz de atingir todos os tipos de público.
Em dezembro de 1980, o Brasil perdia o seu maior dramaturgo. Dono de uma trajetória artística singular, que não se ateve a modismos, tendências ou movimentos, Nelson Rodrigues criou um estilo inconfundível, que ao longo dos anos se estabeleceria quase como gênero teatral. O tom superlativo em relação à sua obra nada tem de exagero: Vestido de Noiva, peça do dramaturgo sob direção de Ziembinski em 1943, marcou o surgimento do teatro moderno no Brasil. No ano em que são completadas três décadas da morte do escritor, a Funarte, através do projeto Brasil Memória das Artes, lança um olhar afetivo sobre o acervo que possui, com fotos de montagens de espetáculos teatrais, programas de peças e depoimentos do autor.

Saiba mais sobre a vida e obra de Nelson Rodrigues, acessando:
[www.funarte.gov.br/brasilmemoriadasartes/acervo/nelson-rodrigues/nelson-rodrigues]




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