Jusifina sai cá fora e vem vê ói os fôrro ramiado vai chuvê vai trimina reduzi toda a criação das banda da lá do ri Gavião chiquêra prá cá já ronca o truvão
Futuca a tuia, pega o catadô vamo plantá feijão no pó
Mãe Purdença inda num culheu o ái o ái rôxo, essa lavoura tardã diligença, pega pano e cum balai vai cum tua irmã, vai num pulo só vai culhê o ái, ái de tua avó
Futuca a tuia, pega o catadô vamo plantá feijão no pó
Lua nova, sussarana vai passá "sêda branca" na passada ela levô ponta d' unha, lua fina risca no céu a onça prisunha, a cara de réu o pai do chiquêro a gata comeu foi um truvejo c'ua zagaia só foi tanto sangue de dá dó
Os ciganos já subiro o bêra ri é só danos, todo ano nunca vi paciênça, já num guento a pirsiguição já sô um caco véi desse meu sertão tudo qui juntei foi só prá ladrão
Futuca a tuia, pega o catadô vamo plantá feijão no pó... |
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"Elomar é uma espécie de Guimarães Rosa da música. Ele retira do violão o som, o cheiro e as cores do sertão, sendo universal e mágico. Um trovador do sertão, identificado com a sua gente, com a sua terra." Alex Fabiani de Brito Torres
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