Almir Eduardo Melke Sater, violeiro, compositor, cantor, ator e instrumentista brasileiro, gravou seu primeiro disco solo "Estradeiro" em 1981 pela Continental. Participou de diversos shows e festivais de Músicas. Porém em 1990 - ao aceitar convites para representar em novelas, "personagens de violeiro" teve sua grande oportunidade de se tornar conhecido nacionalmente e assim dar continuidade a sua real profissão: Compositor e Violeiro até os dias atuais.
Seu estilo caracteriza-se pelo experimentalismo e sua música é classificada como atemporal. Agrega uma sonoridade tipicamente caipira da viola de 10 cordas e também com influências das culturas fronteiriças do seu estado, como a música paraguaia e andina. E o resultado é único: ao mesmo tempo reflete traços populares e eruditos, despertando atenção de públicos diversos.
Com mais de 30 anos de carreira sólida e 10 discos solo gravados, Almir tornou-se um dos responsáveis pela preservação da viola de 10 cordas, sendo reinventada, o músico acrescentou um toque mais sofisticado ao instrumento, temperado com estilos estrangeiros como o blues, o rock e o folk, uma mistura de música folclórica, erudita e popular, considerada atemporal
Para saber mais sobre a vida e obra de Almir Sater, acesse:
Em apresentação no programa Viola Minha Viola da TV Cultura de São Paulo, Almir Sater questionado por Inezita Barroso no que ele se inspirou para fazer a música, este respondeu que tinha ido jantar na casa de Renato Teixeira, pegou um violão do filho de Renato que estava encostado e começou a dedilhá-lo. Neste ínterim, veio em sua cabeça uma melodia e Renato começou a escrever a letra.
Também conta Almir que recebeu uma ligação telefônica (sem citar quando) de Maria Bethânia, que até então ele não conhecia, perguntando se ele tinha uma música para ela gravar. Respondendo, disse que tinha acabado de fazer uma música mas que Renato Teixeira iria gravá-la. A seu pedido, ele cantou "Tocando em Frente" no telefone e Bethânia lhe disse que "essa música é minha".
De: Almir Sater e Renato Teixeira
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia,
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
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