ESCRITORES

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Memórias musicais de Nara Leão

"Quero ser vista como um ser entre todos, não como aquele ídolo de antigamente"
"A canção popular pode dar às pessoas algo mais que a distração e o deleite. A canção popular pode ajudá-las a compreender melhor o mundo onde vivem e a se identificarem num nível mais alto de compreensão." Nara Leão

"Nara é atual. Nara é Brasil. E, mesmo com a leveza de sua voz, cantou um Brasil inteiro. Como Ferreira Gullar disse: Nara era pássaro, mas não um pássaro cantando, e sim um pássaro voando.Voando por amor, liberdade, pelas mulheres e pelos brasileiros, em geral." Maria Luiza Ramalho

Apesar de possuir uma voz de timbre delicado, Nara Leão faz dela um instrumento adequado para interpretações vibrantes, obtendo sucesso logo no lançamento do seu primeiro disco, em 1964, no qual a cantora surpreendeu com o resgate de músicas de sambistas como Cartola e Nelson Cavaquinho, e de músicas engajadas, fugindo da temática da bossa-nova, que só tratava de temas como o sorriso, o amor e o mar. 
Em 1966, ao cantar "A Banda", de Chico Buarque, Nara ganhou o 2° Festival de Música Popular Brasileira.
Em 1968, Nara Leão foi uma das primeiras cantoras consagradas a apoiar a Tropicália, outro movimento musical que revelou grandes nomes como Caetano Veloso e Gilberto Gil. 
Como se fosse um arauto empenhado em defender a mensagem que transmite, Nara revela em seus discos e shows ser uma artista atenta ao contexto político-social do país da década 1960 e interessada em divulgar um tipo de música que ela acredita ser a expressão genuína do povo brasileiro. 



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