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Ciberdemocracia - A democracia virtual segundo Pierre Lévy




A ideia de democracia virtual (muitas vezes também referenciada como democracia digital, e-democracy ou ciberdemocracia) se relaciona aos meios e modos de utilização das ferramentas de comunicação digital para incrementar as práticas políticas. O estudo e o desenvolvimento de iniciativas ligadas a valores tais como participação, transparência, preservação de direitos e liberdades, dentre outros, deu origem a toda uma literatura nacional e internacional dedicada ao tema.
A democracia virtual ou e-democracia é mais comumente compreendida em sua interface relativa à interação entre sistema político e cidadãos, seja por meio da participação direta, seja pelo estímulo à realização de debates entre o governo e a população através da internet. Na Europa e nos Estados Unidos, o uso da Internet e outras redes de computador no sector público acenderam um debate sobre formas novas da democracia. Análises deste estudo, como o uso de tecnologias da Internet por governos, com o fornecimento de serviços e interação com os cidadãos - também chamado e-governo - contribui para o realce da democracia.
Entretanto, em nenhum outro ponto na história uma tecnologia de comunicações teve um impacto tão rápido e largo na sociedade como a internet. Ao contrário dos meios precedentes, a Internet representa uma ferramenta democrática inovadora, porque permite que os povos interajam diretamente com a informação que lhes é apresentada, não obstante os limites geográficos.
Os cidadãos, pela primeira vez na história, podem comunicar-se com as autoridades do governo mais livremente, associando-se com grupos de interesse mais facilmente, votam online, e (logo) podem participar ativamente em todos os estágios do processo de decisão: avaliação das necessidades, recolha da informação, fazer exame de decisão, avaliação e correção das ações.
Para ler o texto completo, acesse: [pt.wikipedia.org/wiki/Democracia_virtual]



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19. - “independentemente do seu estatuto sexual, econômico ou social, os utilizadores da internet votam mais, estão melhor informados, sentem em si uma melhor capacidade de ação sobre o mundo que os envolve e têm mais confiança no processo democrático do que aqueles que não recorrem a ela”
20. - Pierre Levy acredita que: estes resultados são totalmente lógicos: a rede dá mais informações sobre a política, organiza melhor essas informações políticas, disponibiliza mais canais de deliberação, a rede já permite que os internautas participem de processos de decisão política, portanto a internet dá forças à democracia: CIBERDEMOCRACIA;
21. - A Ciberdemocracia é um estágio superior à própria democracia - ela representa “uma nova era do diálogo político” - O autor diz que a internet foi responsável por uma renovação democrática - Esta democracia da internet também se deu graças a uma maior transparência dos governos - O autor citou vários exemplos de sites políticos presentes na web;
22. - A participação dos internautas nestes processos democráticos é necessária: é uma maneira de não apagar a liberdade pública da população. - A ciberdemocracia ainda precisa ser aprimorada – processo de aprendizagem: ainda há descobertas a fazer - A democracia eletrônica não favorece mais um partido do que outro: ela age em favor da democracia como um todo:  tem-se um maior acesso a conteúdos políticos,  promove-se um aprofundamento do conhecimento sobre política e partidos, facilita-se a formação de opiniões individuais;
23. - É necessário primeiro nivelar o “fosso digital” para que a ciberdemocracia seja de fato democrática - Para isto, é necessário: desenvolvimento da Educação, desenvolvimento humano, combate à pobreza, facilitação do acesso à Internet pelas classes ainda fora da rede;
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