[Ninguém dirige aquele que Deus extravia]
[Hosana! eis chegado o macho! Narciso! sempre remoto e frágil, rebento do anarquismo]
["... me deixe, trepadeirinha", sabendo que ela gostava que eu falasse desse jeito, pois ela em troca me disse fingindo alguma solenidade "eu não vou te deixar, meu mui grave cypressus erectus", gabando-se com os olhos de tirar efeito tão alto no repique...]
"O corpo antes da roupa", afirma o personagem de Um copo de cólera ao narrar o que acontece numa manhã qualquer, depois de uma noite de amor, quando a aparente harmonia entre ele e sua parceira se rompe de repente. Tensa, contundente, a linguagem de Um copo de cólera alcança tal intensidade e vibração que faz desta narrativa uma obra singular da literatura brasileira, um clássico dos nossos tempos.
Leia reportagem na [RevistaEntreLivros], por José Castello, sobre Raduan Nassar e sua obra literária.
Um copo de cólera, editora [Companhia Das Letras]
Um Copo de Cólera, de Aluízio Abranches (1998) – Mais uma adaptação da obra de Raduan Nassar, o longa narra um dia na vida de um casal, e como as diferenças silenciadas podem eclodir à luz de um acontecimento banal. Ele, um homem de 40 anos que vive tal qual um eremita numa chácara distante de tudo e de todos. Ela, uma jornalista atraente e de forte atuação política. Após uma noite tórrida de sexo, o conflito, provando a tese do próprio Raduan de que não há limite no amor que não seja o mesmo limite do ódio. Mais uma vez, uma adaptação fiel ao texto literário que lhe deu origem, beirando a reverência. O casal Alexandre Borges e Júlia Lemmertz protagonizaram cenas polêmicas, porém líricas, assim como o próprio texto. Uma obra sutil, quase desprovida de ação, com diálogos intensos e ferozes.
Outros fragmentos do filme:
[Fragmento-1], [Fragmento-2]
18 comentários:
Interessante o argumento. Vou procurar lê-lo e, após, assisti-lo. Gosto desse tipo de abordagem.
Obrigada pela dica.
Um bj e bom domingo
Este livro faz parte de minha lista de leituras sem dúvida...
Bom domingo!
Abraço ilumonado!
Depois de exposição tá abalizada só me resta ler e indicar.
Abraços.
Mais uma referência que lhe fico a dever...pareceu-me apelativa essa trama.
bjo
"não há limite no amor que não seja o mesmo limite do ódio", e não são dois lados de uma mesma moeda?! Parece uma boa obra.
Um beijo!
Ainda não consegui o livro, mas o filme é excelente!
De fato, "não há limite no amor que não seja o mesmo limite do ódio."
Abraços meu caro =)
ando em busca desse livro e lavoura arcaica.
o segundo eu li a 15 anos atrás , gostaria de reler...
raduan nassar deve ter tido seus motivos para abandonar a literatura. guardo comigo uma frase dele que adoro: ¨TODO SIM É UMA SEMENTE¨.
um abração, luiz!
Luiz,
passando para lhe deixar um beijo.
Um copo de cólera. Livro que aguçou minha curiosidade.
Beijinho.
Fernanda
Olá, amigaço...
Chegou o bom momento, ou o grande dia!
O sorteio esta lançado e você por me seguir e ler-me, convido-lhe a participar. Leia o regulamento e respondas as perguntas. São 20 livros que serão sorteados.
Vamos lá!
Sua participação é o meu grande presente.
JORNAL AFOGANDO O GANSO
http://afogandooganso.blogspot.com
Guará Matos,
@GuararemaMatos
Olá, Luiz.
Muito interessante o seu espaço! Estou te seguindo... beijos. :)
Aproveitei a Feira do livro em Porto Alegre e adquiri meu exemplar. Agradeço a dica!
Uma noite deliciosamente criativa pra ti.
Maravilhoso o seu trabalho!
Abraços!
Bom dia Luiz!
Vim te ler mais um pouco.
E deixar um beijinho.
Fernanda.
Luiz!
Fiz a indicação do seu blog para receber o Prêmio Dardos! Vim convidá-lo para retirar no Viaje na Janela... se você curtir receber o selo ele estará a sua disposição, com muito carinho...
Beijos
Luiz,
Eu li o livro antes do filme. É denso, tenso, feroz, verdadeiro, vai até as raízes da complexidade do desejo entre homem e mulher e a tormenta da luta entre o desencontro das identificações.
Gostei do filme, um nunca substitui o outro.
Beijos,
Luizão,
Grato pelo presente, agradecido e exposto na sidebar esquerda do blog.
Um grande abraçoooooooooo!
Esse livro é dilacerante.
O filme também é bom.
Adoro Raduan Nassar, "Lavoura Arcaica", li muitas vezes.
Belo blog,
Estarei sempre por aqui,
Bjim, Soninha
Postar um comentário