Um coito afoito
de olhares.
Eu não te disse nada
e nem sei quem eras.
mas o que me separava
de ti era somente corpos
meu e teu, desconhecidos.
Um coito afoito
de olhares.
Quem eras tu
e eu quem era...
Seriam séculos
de espera
e esse encontro no sinal?
Atenção
o sinal vai abrir
e tomaremos rumos
diversos.
Um coito afoito
de olhares.
Estridente buzina
e a sina da separação.
Atenção
o sinal vai abrir
e o teu sêmen
derrama-se
feito lágrimas
3 comentários:
Querido, obrigada pela leitura e postagem aqui no teu blog. Sinto-me honrada.
Beijos,
Li no blog da autora...Muito bom!
Estou por aqui colega, um abraço!
Um poema feito com palavras que nos dizem tudo que as metáforas querem que saibamos.Escrever poesia é ser uma mago,um mágico,um bruxo, pois nos diz muito com poucas palavras e nos faz entender tudo o que queira nos dizer.Muito bom.Parabéns! Abraço!
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