"Walmir Ayala, um dos maiores poetas de sua geração, também se dedicou à ficção, ao teatro, ao diário, à crítica de arte e à literatura para crianças. Tendo se destacado em todos esses gêneros, foi dos mais premiados autores da literatura nacional e dos intelectuais mais atuantes da segunda metade do século XX. Seu romance À beira do corpo, publicado inicialmente em 1964, teve cerca de oito edições sucessivas até 1990. Depois disso, só é encontrado em sebos, embora nunca tenha deixado de atrair admiradores.
Para o crítico literário Fausto Cunha, Walmir Ayala é "criador poderoso" que conduz o romance como uma iluminação. Na opinião do escritor Lêdo Ivo, trata-se de "uma das histórias mais lancinantes da literatura brasileira". E, sob o impacto da primeira leitura, em 1964, o crítico Assis Brasil não hesitou em considerá-lo "um livro terrivelmente bem escrito que põe, de imediato, Walmir Ayala ao lado de nossos melhores romancistas"." [Coluna - Vale Reeditar - Revista EntreLivros, Edição 24]
O romance, À beira do corpo, desenvolve-se sobre as consequências subjetivas de um crime passional. Quem nos narra a história é uma figura insólita, o narrador onisciente e solitário, que nos conta a história de um corpo desejado e desejante. Uma história que envolve um bom toque de sensualidade e erotismo, sedução, adultério, ira, amor e desilusão.
Para saber mais sobre a vida e obra do autor, acesse:
[enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa66/walmir-ayala]
Documentário sobre a vida e obra de Walmir Ayala (Porto Alegre-RS, 4 /1/1933 - Rio de Janeiro-RJ, 28/8/1991), poeta, romancista, memorialista, teatrólogo, autor de literatura infantojuvenil e crítico de arte. Direção e produção: Luiz Carlos Lacerda "Bigode" e Alunos de Escola de Produção Cultural da Fundição Progresso.
Documentário sobre a vida e obra de Walmir Ayala (Porto Alegre-RS, 4 /1/1933 - Rio de Janeiro-RJ, 28/8/1991), poeta, romancista, memorialista, teatrólogo, autor de literatura infantojuvenil e crítico de arte. Direção e produção: Luiz Carlos Lacerda "Bigode" e Alunos de Escola de Produção Cultural da Fundição Progresso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário