Conforme o costume chinês, Madame Wu casa-se com um homem escolhido pelos pais. Com o casamento, ela passa a ocupar o honroso lugar de dona da grande casa de seu marido, tornando-se uma esposa perfeita em todos os seus aspectos. Mas ao completar 40 anos, Madame Wu decide se libertar e viver apenas para satisfazer seu espírito. A primeira atitude é providenciar uma concubina para saciar os desejos carnais de seu marido. Neste contexto, a escritora Pearl S. Buck, premiada com o Pulitzer em 1932 e o Nobel de Literatura em 1938, desenvolve um romance fascinante, um dos melhores de sua extensa obra. A crise existencial por que passa a protagonista é também a realidade de mulheres do mundo inteiro, nas sociedades orientais e ocidentais, novas ou antigas. A autora faz uma análise profunda e sagaz do universo feminino.
Para saber mais sobre a vida e obra de Pearl S. Buck, acesse:
[memorialdafama.com/biografiasMP/PearlSBuck.html][pt.wikipedia.org/wiki/Pearl_S._Buck]
Transposição da obra para o cinema: Em 1938, com os rebeldes comunistas ganhando espaço na China e o império japonês buscado expandir seu reino, Lord Wu (Shek Sau) é um líder feudal que reina sobre sua comunidade e sua família com uma mão de ferro. Mas sua esposa, Madame Wu (Luo Yan), cansou-se da personalidade dominadora do marido. Com o filho (John Cho) com 18 anos e prestes a se casar, Madame Wu vê suas responsabilidades com a família completas e quebra a tradição trazendo uma jovem concubina para dentro de casa. Livre de suas obrigações sexuais com seu marido, Madame Wu se apaixona por um missionário europeu (Willem Dafoe, indicado ao Oscar), mas sua liberdade custará mais do que ela poderia imaginar. Não perca este épico lindo e inspirador, baseado no livro de Pearl S. Buck.
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