ESCRITORES

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O longo e profético uivo de Allen Ginsberg

Para o poeta, liberdade individual, sexual, de linguagem, política e poética tinham que andar lado a lado.

Lançado no outono de 1956, o longo e profético Uivo de Allen Ginsberg (1926-1997) foi apreendido pela polícia de San Francisco, sob a acusação de se tratar de uma obra obscena. Depois de um tumultuado julgamento, semelhante ao que foi submetida a novela de William Burroughs, Naked Lunch, o poema foi liberado pela Suprema Corte americana e vendeu milhões de exemplares. Desde então se tornou uma fonte indispensável para todos aqueles que pretendem penetrar nas estações do inferno e iluminações de Allen Ginsberg e seus companheiros hipsters, pelas estradas amplas e becos sórdidos da América. Junto com On the road de Jack Kerouac, é Uivo que marca o início do movimento beat. Subitamente transformado numa celebridade na América, Ginsberg prosseguiu produzindo num mesmo ritmo frenético até sua morte, em 1997. Este volume – que inclui o poema cult Uivo, mais Kaddish e Sanduíches de Realidade, exemplos brilhantes de poesia espontânea e em ritmo jazzístico do poeta maior da sua geração – foi originalmente editado no Brasil pela L&PM em 1984. Nesta reedição ele foi enriquecido com a ampliação e atualização das notas e do ensaio sobre a vida e obra de Ginsberg produzido pelo poeta e tradutor Claudio Willer. Leia mais...

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ALLEN GINSBERG: [VIDA&OBRA], [ginsbergblog.blogspot.com]

Há 63 anos, o poema "Uivo" de Allen Ginsberg é um grito da geração beat e que reverbera ainda hoje. O Agenda conversou com escritores e pesquisadores sobre a importância desse poema para a formação da cultura contemporânea.



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