Considerado chanceler da música baiana, o cantor e compositor Gerônimo Santana se tornou um dos símbolos da cultura baiana na contemporaneidade e é prestigiado fortemente por baianos e turistas. Ele é o compositor de sucessos como “Eu sou negão”, “É D’oxum”, “Menino do Pelô” e “Jubiabá”, entre outros.
O artista embala o público com um som único que mistura a música afro-baiana com “ritmos latinos, com uma harmonia inconfundível e extremamente contagiante.
Em 2017, um de seus grandes sucessos completou 30 anos. A música Eu Sou Negão virou uma marca registrada não só para a música baiana, como para a música popular brasileira. Segundo Caetano Veloso: “mudou o modo de ser da população soteropolitana. Aquilo foi, historicamente, tão marcante quanto os Filhos de Gandhy, de Gil, no mínimo”.
Seu repertório mereceu o reconhecimento de grandes nomes, tais como Jorge Amado e Dorival Caymmi. Em relação a esse último, Jorge Portugal entende que Gerônimo é seu sucessor.
No Carnaval de Salvador, Eu Sou Negão, antes de ser um brado contra o trio elétrico, como pareceu frisar uma parte da letra, se transformou num marco para definir um espaço carnavalesco de afirmação identitária da música afrodescendente na Bahia.
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